Os patriarcas antes de Moisés guardaram o Sábado?

Um das objeções mais frequentes contra o sábado é a falta de uma declaração da observância do dia de descanso pelos patriarcas antes de Moisés. Os críticos perguntam onde está escrito que
Sete, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José guardaram o sábado.

Esse é o clássico argumento do silêncio, que pode ser usado tanto para provar quanto para negar uma doutrina na Bíblia. Para que você veja a fraqueza desse raciocínio, eu pergunto:

Onde está escrito que esses homens acima adoravam somente ao Deus Jeová, não usavam imagens no culto a Deus, ou que não praticavam o adultério e o assassinato? Ou que eles aguardavam o Messias prometido, cultuavam publicamente a Deus, temiam o inferno e aguardavam o Céu, etc.? Isso significa que essas coisas só deviam ser obedecidas após uma lei formalmente escrita ter sido registrada?

A proibiçao do assassinato só passou a existir depois que ela foi declarada a Noé?

Embutida na pergunta dos críticos, existe outra falácia: a de que apenas o povo que recebe uma lei formalmente escrita precisa obedecê-la. Então os gentios da época de Israel estavam livres para praticar a idolatria e o homossexualismo, por exemplo?

As palavras com as quais o mandamento começa – “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” – mostram que o sábado não foi instituído pela primeira vez no Sinai. Essas palavras indicam que ele fora estabelecido antes; efetivamente, o foi na Criação, conforme o próprio mandamento revela. Deus tencionava que observássemos o sábado como o Seu memorial da Criação.

O mandamento que pede a observância do sábado está “inseparavelmente vinculado ao ato da Criação, sendo que a instituição do sábado e o mandamento quanto a observá-lo representam uma consequencia direta do ato de Criação. Adicionalmente, toda a família humana deve sua existência ao divino ato criativo; e, de acordo com isso, a obrigação de aceitar o mandamento do sábado como memorial do poder criador de Deus repousa sobre toda a humanidade”. – A. H. Strong, Systematic Theology, pág. 408.


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